Chegada de 2021 é marcada por restrições e apelo por solidariedade

01/01/2021

01:34:37 AM

Geral

Uma virada de ano diferente. No Rio Grande do Sul e no Brasil, os tradicionais pontos usados para comemorar a chegada do ano ficaram vazios e silenciosos na madrugada desta sexta-feira, sem as tradicionais queima de fogos, em decorrência das medidas de distanciamento social. O Réveillon 2021 teve um apelo ainda mais forte por solidariedade. As festas de Ano Novo em locais públicos foram suspensas por medida sanitária e respeito aos mais de 190 mil óbitos no Brasil e mais de 8 mil vítimas fatais no Estado pela Covid-19. A indicação do governo estadual para este momento foi de aglomeração de quatro pessoas por núcleo. Mesmo em número reduzido, abraços e cuidados com a alimentação foram recomendados. No entanto, ao longo do começo do feriado, aglomerações foram vistas em vários pontos do país, e a Brigada Militar chegou a dispersar pessoas no Litoral Norte nessa quinta-feira. Diferente dos demais anos, este Réveillon não permitiu que os gaúchos soltassem fogos de estampidos e de artifícios com ruído. O decreto assinado pelo governador  Leite determinou que os artefatos não poderiam ultrapassar os 100 decibéis a uma distância de 100 metros. Porém, o estampido o barulho de rojões e fogos foi ouvido em vários pontos de Porto Alegre para marcar a chegada de 2021. Na Capital, onde já foram registrados mais de 1,8 mil mortes pro Covid-19, medidas preventivas também foram tomadas pelo governo municipal. A Orla Moacyr Scliar virou a madrugada sem a festa que tradicionalmente reunia moradores de diversos cantos da cidade e da Região Metropolitana. No ano passado, o local recebeu mais de 160 mil pessoas que acompanharam shows em frente da Usina do Gasômetro e a queima de fogos. Por estar em bandeira vermelha, a Capital também não foi autorizada a realizar outros eventos culturais em espaços fechados.

Fonte: correio do povo


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